segunda-feira, 1 de setembro de 2014

“Então você vai voltar pra casa hoje, colocar a gata no seu colo e ficar triste, é isso?”
Era exatamente isso, na verdade.
Jantar duas cervejas, voltar para casa cantarolando “tell me why I don’t like mondays...”.
Aguardar a tempestade que não pede licença.
“Transe primeiro, fale de poesia depois.”
“Deixe de ser tão poética, seja mais direta.”
“Stranger in the night, a lonely person I was a stranger in the night...” Não, não era isso. Mas não importava.
Em sua bolha em preto e branco, nem o acaso penetrava.





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